Olhando de um lado para o outro daquela sala onde, uma parte estava tão iluminada quanto a luz solar, enquanto a outra parte tão escura quanto um crepúsculo, Catureu continua tão confuso quanto uma criança.
Já no limite da paciência, o Imperador das trevas dá um leve suspiro e…
Depois de ser um pouco sarcástico, ele levantou sua mão direita e invocou um grande livro com sua capa feita em ossos vermelhos. O livro era tão grande que tomou um terço do tamanho da sala. Este mesmo, flutuava pelo ar, e ao se abrir, as páginas começaram a passar uma após a outra, formando uma grande rajada de vento dentro da sala. A rajada era tão forte que Catureu, mesmo sendo um ser cuja sua forma transcende qualquer limite de corpo ou espírito mesmo entre os agentes de rank médio no purgatório, sentia a pressão de apenas estar próximo àquele livro. A ventania continuou por alguns segundos, até que de repente…
Com um intenso suspiro, o Imperador das Trevas respondeu:
Abaixando a cabeça e fechando os olhos pensando no ocorrido, logo em seguida abrindo-os novamente, Catureu o retrucou:
Por um segundo, o silêncio reinou dentro daquela sala. Mas, só foi mesmo por apenas um mísero segundo, pois, ele foi completamente quebrado com uma onda vibrante que emanava do corpo do Imperador, junto com sua fúria.
Seu berro foi tão alto que parecia mais uma chuva de intensos trovões destruindo o mundo. Sem palavras, Catureu apenas o ouviu sem se retrucar, presando por sua vida.
Depois dessa explosão de raiva, o Imperador da Trevas segurou suas emoções, deu um leve suspiro e continuou.
Com um tom sarcástico, o Imperador murmurou:
“E por que eu teria tal arrependimento…”, pensou Catureu.
“Por que toda essa raiva? Bem, talvez nessa eu tenha exagerado só um pouquinho?”, pensou Catureu, e depois de um breve silêncio ele cinicamente responde:
“Pronto, estou satisfeito! falei tudo que pensava, acredito que agora eles vão entender meu ponto de vista” pensou-o depois de se exaltar expondo todos os seus pensamentos achando que seria reconhecido. Mas o que ele não esperava era que um forte instinto assassino o derrubasse por completo. Sim, por conta de sua estupidez, ele foi abatido direto pro chão.
“Ugh. O que é isso?! Não consigo levantar. Minha cabeça… Que dor é essa? Parece que até que ela está explodindo”, sem saber o que estava acontecendo, tudo que ele podia fazer era apertar fortemente sua cabeça agonizando de dor tendo todo seu corpo esmagado no chão. Perto de desmaiar, ele usou suas forças para levantar seu rosto a alguns centímetros de altura, tentando enxergar os dois seres. Ao olhar para o alto, viu de relance a face de um demônio em forma de energia. Essa energia emanava diretamente do corpo do Imperador do Inferno, que o respondeu:
“Acho que esse é o meu fim… Hump. Ironicamente, eu, a Morte, aquele que faz a coleta das almas dos mortos, vou ter o mesmo fim que aqueles inferiores, mas pelo menos será pelas mãos dos Celestes. Que grande honra”, pensou Catureu, mesmo sabendo que aquele seria seu último momento de existência, ao invés de estar assustado, desesperado, implorando por sua vida, pelo contrário, estava agradecido por ter uma morte tão digna como aquela. Ele simplesmente fechou seus olhos e aceitou seu destino. Seus ossos começaram a trincar e seu manto negro começou a se transformar em poeira estelar. Quando ele ouviu sua cabeça trincar, ele simplesmente deu um leve sorriso e agradeceu. E finalmente, ele morreu, ou pelo menos é o que ele pensou.